Entardece; lusco-fusco; abajur; parede imunda; cadela uiva...
À parede que fora alva, “Dou de ombros!”, balbucio. Dias seguem... Pinto de creme, de creme protejo as paredes de fora; dentro, branco. Com miúdo rabisco marrom, emolduro. Numa, testo textura. Tinta fresca! De verde escuro, pincelo porteira; alinhando-a, com improvisada tramela a engambelo. Sapeco óleo queimado nos esteios, no alpendre, na escada. Formam dias e noites, foram. Remido o maltrato. Sob carmim, mão entre ralos cabelos e o branco da cara, um frangalho, à grama eu miro o feito... Avivo sorriso. No caminho, no arvoredo, no céu — quietude. A Alfa? Ah, tá aquietada. Adormeço. Germino da Terra
Enviado por Germino da Terra em 24/03/2012
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